sábado, 29 de junho de 2013

Estágio de Convivência parte II

Olá pessoal, já estava com saudades!!! Hoje iremos dar seguimento às características do estágio de convivência, falaremos sobre agressividade em particular contra a mãe adotiva e ritmo acelerado do desenvolvimento global da criança. Espero que todos gostem, beijão!!!!!!

Agressividade em particular contra a mãe adotiva - é comum a mãe adotiva ser o alvo preferencial dos ataques da criança. A figura materna em nossa sociedade é carregada de simbolismo, por vezes, a criança cola o "fantasma da genitora" na mãe adotiva, desferindo contra esta última todos os ataques dirigidos à primeira. Não foi a mãe adotiva que a abandonou ou entregou, mas a criança parece agir com a nova mãe como se ela tivesse feito isso. O temor de um novo abandono desencadeia atitudes hostis contra os pais adotivos, em especial contra a mãe, como forma de se proteger de mais uma frustração. 

Ritmo acelerado de desenvolvimento global da criança - aspecto gratificante para a família adotante, uma vez que percebe a evolução rápida da criança como fruto da sua atenção e investimento. O ambiente familiar oferece novos modelos e a criança aprende tudo muito rápido, cresce, ganha peso. Apesar de, muitas vezes, regredida emocionalmente, a criança demonstra uma necessidade muito intensa de se aprender. Segundo Vargas, "quando a criança alcança no novo ambiente familiar, a satisfação de suas necessidades fundamentais para reconstruir sua trajetória a partir dos novos modelos, ela, rapidamente, pode evoluir para estágios posteriores". As novas aquisições confirmam seu valor pessoal e são uma forma de atender as expectativas familiares e garantem a ela a aceitação social.

Bibliografia:
"Vargas, Marlizete (1998) Adoção tardia: da família sonhada à família possível. São Paulo: Casa do psicólogo."
"Eldrige, Sherrie (2004) Vinte coisas que filhos adotados gostariam que seus pais adotivos soubessem. São Paulo: Globo.




Ufaa!!! Parece tudo tão complicado, mas sinceramente, não é meus queridos, eu acredito do amor genuíno, e sei que com amor, conseguimos tirar de letra todos estes desafios, e ainda para toda regra, tem suas exceções, então não adianta sofrer antecipadamente, não podemos nos esquecer, que seja biológico ou adotivo ou por afinidade, cada vez que um membro novo é inserido na família, pode se instalar momentos de crise, que serve como crescimento e evolução, então relaxemos e desfrutamos da dádiva de sermos simplesmente, pais!!!
Abraços fraternos , Fernanda Benitez.

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