quarta-feira, 26 de junho de 2013

Estágio de convivência I

Olá amigos!!!
Essa semana prometi que falaria sobre as características do estágio de convivência, ontem postei sobre o surgimento de comportaentos regressivos na criança. Hoje falarei sobre agressividade, lembrando sempre, que nesta construção de vínculo, de filiação exige: Esforço, dedicação, trabalho, tempo e muito amor!!!
Agressividade: Em geral, logo após a fase de encantamento mútuo. A eclosão de comportamentos agressivos, violência física e/ou verbal - muitas vezes, gratuita ou sem aparente correlação com fatos concretos -deixa os adotantes frustrados e desconcertados sem saber o que fazer com a criança e sem saber o que fizeram para merecer tal tratamento. É importante lembrar que no abrigo, muitas vezes, as crianças adquirem comportamentos violentos para se defender. Ajuda muito quando a família adotante estabelece claramente as regras familiares, os limites e as figuras de autoridade. É fundamental para o enfrentamento desta fase, que os adotantes tenham paciência, firmeza e entendam estas "explosões emocionais" como uma necessidade da criança de ser contida emocionalmente pelos "novos pais". Ela não sabe lidar com os sentimentos contraditórios que experimenta e os expressa de forma destrutiva. Muitas vezes, a criança adotada deixou tias queridas, amigos ou irmãos no abrigo e ainda não elaborou tais perdas; é comum que ela enfrente situações novas o tempo todo na escola e no lar em que lhe são exigidos determinadas atitudes e comportamentos; não raro que a criança fantasia que a família adotiva será permissiva, atenderá todas as suas vontades e ao se deparar com a realidade tem dificuldades para aceitar os limites e as regras da casa. Os pais adotivos tem que ser "continentes", tem que ajudá-las a compreender , a dar sentidos e significados para estas expressões de sentimentos de forma mais construtiva. Alguns autores relacionam a capacidade da criança para estabelecer novos vínculos com a possibilidade de expressão e atendimento pelos pais adotivos de suas necessidades emocionais mais primitivas. É fundamental em alguns casos que a criança e a família recebam um acompanhamento psicoterapêutico especializado de forma a ajudá-las a vivenciar esta fase de forma mais construtiva e menos desgastante.

Bibliografia:
"Vargas, Marlizete (1998) Adoção tardia: da família sonhada à família possível. São Paulo: Casa do psicólogo."
"Eldrige, Sherrie (2004) Vinte coisas que filhos adotados gostariam que seus pais adotivos soubessem. São Paulo: Globo"





Pessoal,senti uma grande necessidade de fazer este estudo, pois no grupo de apoio percebi por enumeras vezes,a situação de desespero dos adotantes quando de fato as crianças vão para casa definitivamente, e começam a surgir as dificuldades , alguns pensam em desistir (devoluções),outros se sentem impotentes ,outros ainda acham que a criança tem algum "problema"!! Amados adotar é um desafio porque relacionar-se é sempre um desafio,então quando nossos filhos chegarem estaremos mais seguros ,quando nos preparamos para sermos pais , não existe receita pronta..............Mas meus queridos ,ajuda um monte!!!

Deixo aqui um pouquinho de tudo que venho estudando e me encantando ,este universo lindo da verdadeira atitude adotiva!
Abraços fraternos , Fernanda Benitez.



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