“Filhos não saem da gente e sim entram na gente, cada dia um pouquinho.”
Esta é uma frase que a Soraya, presidente do Projeto Aconchego costuma dizer, nas nossas reuniões e fora delas também.
Sai da Reunião do Projeto com esta frase na minha cabeça, e concluí que é uma verdade absolutaaaa, tanto falando em filhos biológicos como em adotivos.
Tive meu filho biológico aos 19 anos de idade, quaseee 20. Claro que ele não fazia parte dos meus planos naquele momento da minha vida, mas também é claro que quando vc não toma os cuidados devidos uma gravidez pode acontecer rsss, e isto é fato.
No inicinho dos meus 19 anos, meus objetivos eram outros: meu curso pré-vestibular, baladas com os amigos, namorar, passar no vestibular............ e ser mãe nem de longe estava nos meus planos.
Sempre quis ser mãe, mas lá pelos meus 30 anos, com carreira definida, emprego e estabilidade financeira, que acredito ser os planos da maioria das mulheres.
Mas Deus deu-me esta benção 10 anos antes do que eu imaginava e planejava. Ok, ele estava ali dentro do meu ventre em plena formação, preparando-se para vir ao mundo, mesmo que eu ainda não me achasse muito preparada para recebê-lo.
Nunca pensei em aborto ou qualquer coisa parecida, decidi te-lo com o apoio da minha mãe e do pai dele. Nove meses depois estava lá o meu filho, o meu menino, ou como boa gaúcha que sou o meu guri. Quando o colocaram no meu colo senti o peso da responsabilidade instantaneamente e pensei “e agoraaaaaaaa?” rsss. E agora? Toma que o filho é teu, está pessoa será de responsabilidade sua para o resto da sua vida.
Noites em claro, bebê chorando de cólica nossaaaaaa, o que é isso? E eu acostumada com o volume alto, mas eram das músicas que tocavam nas baladas. Corpo em movimento era dançar com amigos e não embalar bebês. Sim, mas esta era a minha realidade naquele momento. Uma noite que ele chorava sem parar e eu no desespero sem saber o que fazer, sem dormir uma noite inteira a muito tempo pensei “cadê aquele amor de mãe que tanto falam? Que sentimento tão forte é esse que ainda não consigo sentir com toda essa intensidade?” Culpe-me por meus pensamentos, eu mesma me recriminei por ter pensado aquilo. Só o tempo me deu esta resposta, O AMOR DE MÃE TAMBÉM É CONSTRUÍDO NO DIA A DIA. Os laços, os vínculos afetivos também precisam ser construídos mesmo com filhos biológicos.
Li uma frase numa revistas Pais e Filhos, ou algo do gênero que nunca mais esqueci
“Junto com o nascimento de uma criança, nasce também um pai e uma mãe”, eu nasci como mãe no dia que o recebi em meus braços, daí por diante ele entrou em mim, cada dia um pouco, e acho que continua entrando até hoje.
Hoje? Não sei o que seria de mim sem ele, não consigo nem me imaginar como eu era antes dele. Sei sim o que é o amor de mãe a muitos anos, isso não levou mais que um mês após o seu nascimento. Amo-o mais que tudo na minha vida. Inclusive daria a minha vida por ele se preciso fosse. Por ele amadureci, por ele me arrisquei, por ele tomei atitudes................. Não sei o que seria de mim sem ele.
E estou prontinha para passar por isto tudo de novo, agora mais madura é claro rsss.
O que quis dizer com tudo isso? Que até com nossos filhos biológicos temos que passar por etapas, construir vínculos afetivos e o amor por ele também cresce a cada dia, da mesma forma que fazemos com nossos filhos adotivos.
Então a frase da Soraya é perfeita.
Pense nisso
Beijos a todos
Esta é uma frase que a Soraya, presidente do Projeto Aconchego costuma dizer, nas nossas reuniões e fora delas também.
Sai da Reunião do Projeto com esta frase na minha cabeça, e concluí que é uma verdade absolutaaaa, tanto falando em filhos biológicos como em adotivos.
Tive meu filho biológico aos 19 anos de idade, quaseee 20. Claro que ele não fazia parte dos meus planos naquele momento da minha vida, mas também é claro que quando vc não toma os cuidados devidos uma gravidez pode acontecer rsss, e isto é fato.
No inicinho dos meus 19 anos, meus objetivos eram outros: meu curso pré-vestibular, baladas com os amigos, namorar, passar no vestibular............ e ser mãe nem de longe estava nos meus planos.
Sempre quis ser mãe, mas lá pelos meus 30 anos, com carreira definida, emprego e estabilidade financeira, que acredito ser os planos da maioria das mulheres.
Mas Deus deu-me esta benção 10 anos antes do que eu imaginava e planejava. Ok, ele estava ali dentro do meu ventre em plena formação, preparando-se para vir ao mundo, mesmo que eu ainda não me achasse muito preparada para recebê-lo.
Nunca pensei em aborto ou qualquer coisa parecida, decidi te-lo com o apoio da minha mãe e do pai dele. Nove meses depois estava lá o meu filho, o meu menino, ou como boa gaúcha que sou o meu guri. Quando o colocaram no meu colo senti o peso da responsabilidade instantaneamente e pensei “e agoraaaaaaaa?” rsss. E agora? Toma que o filho é teu, está pessoa será de responsabilidade sua para o resto da sua vida.
Noites em claro, bebê chorando de cólica nossaaaaaa, o que é isso? E eu acostumada com o volume alto, mas eram das músicas que tocavam nas baladas. Corpo em movimento era dançar com amigos e não embalar bebês. Sim, mas esta era a minha realidade naquele momento. Uma noite que ele chorava sem parar e eu no desespero sem saber o que fazer, sem dormir uma noite inteira a muito tempo pensei “cadê aquele amor de mãe que tanto falam? Que sentimento tão forte é esse que ainda não consigo sentir com toda essa intensidade?” Culpe-me por meus pensamentos, eu mesma me recriminei por ter pensado aquilo. Só o tempo me deu esta resposta, O AMOR DE MÃE TAMBÉM É CONSTRUÍDO NO DIA A DIA. Os laços, os vínculos afetivos também precisam ser construídos mesmo com filhos biológicos.
Li uma frase numa revistas Pais e Filhos, ou algo do gênero que nunca mais esqueci
“Junto com o nascimento de uma criança, nasce também um pai e uma mãe”, eu nasci como mãe no dia que o recebi em meus braços, daí por diante ele entrou em mim, cada dia um pouco, e acho que continua entrando até hoje.
Hoje? Não sei o que seria de mim sem ele, não consigo nem me imaginar como eu era antes dele. Sei sim o que é o amor de mãe a muitos anos, isso não levou mais que um mês após o seu nascimento. Amo-o mais que tudo na minha vida. Inclusive daria a minha vida por ele se preciso fosse. Por ele amadureci, por ele me arrisquei, por ele tomei atitudes................. Não sei o que seria de mim sem ele.
E estou prontinha para passar por isto tudo de novo, agora mais madura é claro rsss.
O que quis dizer com tudo isso? Que até com nossos filhos biológicos temos que passar por etapas, construir vínculos afetivos e o amor por ele também cresce a cada dia, da mesma forma que fazemos com nossos filhos adotivos.
Então a frase da Soraya é perfeita.
Pense nisso
Beijos a todos
2 comentários:
Uma poesia para vocês...
Filho meu
Sei não de teus rostos, lhes vejo somente os olhos sorrindo;
não sei de teus gostos; vejo-lhes sentimentos fluindo.
Que de meu sonho presente, fiz desenhos mas sempre sem face;
sei de meu futuro, figuras constantes, por ora espero nosso enlace.
Em minha fantasia já tiveram várias cores, imagino meus filhotes;
nessa espera envolta em sonhos, tenho certeza que são dois rapazotes.
As camas vazias, o quarto azul Royal; a imagem nítida de ambos no corredor;
meu colo os espera, seja por lágrimas, seja por risos; com certeza de amor.
Estranho lhes sentir tão perto, já lhes vejo cutucando as panelas no fogão;
já os vejo lambendo os dedos, com mais gosto pela geléia que pelo pão.
Imagino as manhãs agitadas, nos imagino correndo em um dia rotineiro;
já os tenho em mente, grandes e fortes, lindos homens, tempo sorrateiro.
Me parece que agora o tempo passa lentamente, é cruel e vagaroso;
me permito sonhar com nossos muitos natais e festejos calorosos;
me permito planejar nossas ceias, nossas festas, momentos felizes;
desse mar somos novatos, eu e meu amor somos meros aprendizes.
Estou fazendo um diário, faço poesias, tento essa ausência suprir;
faltam rimas, sobra-nos medo, arrependimento não há de surgir.
Temos dois corações a serem tatuados pelo amor seu;
lhes esperamos ansiosos, felizes e cheios de amor, filho meu.
Xantra Lenhaj
11/04/2009
nossa que lindo Fernanda que história de vida. Agora sei o porquê voc~e é tão forte e batalhadora e uma grande militante na causa da adoção
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