Olá! Meu nome é Fernanda Benitez, sou militante na causa adoção, sou mãe e esposa. Espero com este Blog, contribuir para a causa Adoção, ajudar outras pessoas e também ser ajudada por elas. Sou professora habilitada na área de deficiência mental (D.M.) com especialização em avaliação e diagnóstico.
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A palestra foi ótima, o casal Schettini é uma simpatia!!
Era aniversário dele e nós que ganhamos o presente, com certeza.
Pessoal eu fiquei tão envolvida com a palestra que fui anotando os principais tópicos e não fiz uma ligação entre eles rsssss. Por este motivo vou colocar como anotei e também publicar três slides e um vídeo que foram mostrados na palestra e enviados para mim pela Suzana.
Os dois são uns amores de pessoas, quando pedi a Suzana os slides para postar aqui no blog, ela prontamente pegou o meu e-mail e umas 2 horas após a palestra eu os recebi aqui.
Muito obrigada pela gentileza Suzana, tenho certeza que os amigos aqui do blog vão adorar os slides.
Luiz e Suzana Schettini (Foto: Estela Argolo)
Quem começou a palestra foi a Suzana falando sobre a adoção como vinculação do afeto e do amor. Ressaltando que temos que adotar nossos filhos biológicos também e que seu consultório está cheio de filhos biológicos que não foram adotados por seus pais, mas sim, pela escola, babas e psicólogos.
Se há uma certeza que a criança adotiva tem é que foi desejada por seus pais, pois só adotamos se desejamos. Nem sempre o filho biológico é desejado.
Precisamos mudar a mentalidade dos brasileiros em relação a adoção tardia. “É mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito” (Einstein)
Suzana ressalta que precisamos de uma nova cultura de adoção e termos as escolas como aliadas neste processo para mudarmos a cabecinha de nossas crianças em relação ao assunto.
Mas deixou claro a importância da escola como aliada e não como responsável pela educação, porque tem coisas que não podem ser terceirizadas. A instituição nunca dará uma referencia de família para a criança por melhor que seja.
O olhar da escola sobre as crianças dos novos núcleos familiares: família homoafetivas, monoafetivas, adotivas, recasamentos…. Ter este olhar novo para que não peçam coisas que possam causar mal estar como: traga a foto da sua mãe grávida de você para fazermos uma lembrancinha de dia das mães, por exemplo.
Colocar a adoção no contexto das matérias escolares (este projeto já é desenvolvido em Recife onde o casal reside).
Agora vou colocar aqui o slide sobre este assunto.
A IMPORTÂNCIA DA TEMÁTICA DA ADOÇÃO NOS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS ESCOLARES
Depois foi a vez de Luiz Schettini dizendo que as crianças passam por 3 idades delicadas:
4 anos – pode apresentar uma certa gagueira, o que é extremamente natural já que seus pensamentos são mais rápidos que a sua fala, não devemos corrigi-la.
6 anos – ficam mais pensativas, os pais pensam que estão deprimidas, na verdade ela está processando todas as informações que recebe.
10 anos – começam as modificações, fantasias.
É importante respeitar os momentos de cada fase.
“Nós não ensinamos aos nossos filhos propriamente o que sabemos, mas ensinamos o que somos”
Nossos filhos serão nosso reflexo, reflexo de nossas atitudes e exemplos.
Verbalizar ajuda a sublinhar a ação.
Quando falamos de educação de filhos, falamos da nossa educação. Os nossos filhos precisam ver em nós o que queremos ver neles.
E encerrou com a frase “ O amor não pode ser adiado”
Assista o vídeo abaixo e você vai entender direitinho o que ele quis dizer com filhos X nossos exemplos.
Agora postarei os outros dois slides apresentados na palestra
Este último eu quase desidratei de tanto chorar, pensei muito na minha mãe que partiu em fevereiro deste ano lembrei do seu toque que eu nunca mais sentirei.
Mas voltando ao fim da palestra, claro que não consegui ficar de boca fechada rsss, e resolvi fazer uma pergunta em relação a adoção tardia.
Perguntei o seguinte: Muitas crianças maiores acabam condenadas ao abrigo (instituições de acolhimento) porque as pessoas acreditam que seus traumas nunca serão totalmente superados, isso é verdade? Ou o amor pode sim superar estes traumas e transforma-las?
O que ele respondeu-me prontamente: Claro que sim, o amor transforma, supera. É preciso, e é possível desconstruir o passado e renascer numa nova história, mas isso leva um tempo, não é da noite para o dia, mas o amor é capaz sim de mudar, de transformar.
Disse tudo que eu já sabia, só queria escutar isso de uma pessoa renomada no assunto e que trabalha a mais de 20 anos com filhos e pais adotivos. Não preciso dizer mais nada!!!
1 comentários:
Anônimo
disse...
Oi amiga, que saudade!!! Precisamos nos rever para por a conversa em dia! Bjusssssssss Estela Argolo
VIJ –Vara da Infância e Juventude CNA –Cadastro Nacional de Adoção AS –Assistente Social AMB - Associação dos Magistrados Brasileiros BIO –Biológica, Mãe Biológica, Pais Biológicos ADPF - Ação de Destituição do Poder Familiar ANGAAD -Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção
Mural de avisos e convites
Neste espaço você sempre encontrará um Aviso ou Convite de algum evento referente à Adoção. Fique de OLHO!!!
1 comentários:
Oi amiga, que saudade!!! Precisamos nos rever para por a conversa em dia! Bjusssssssss
Estela Argolo
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