Olá Amigos!!!
Não esqueçam que hoje é dia do PAPO DE MÃE, às 17h30 na TV Brasil, o tema de hoje é ACIDENTES - Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos de idade. São seis mil mortes e 140 mil internações por ano, segundo as informações. São vários os tipos de acidentes que causam transtornos como a queda – principal causa de internação entre crianças e adolescentes – afogamento, sufocação, queimaduras e tantos outros.
Não Percam !!!
Voltando ao título do post, amigos não resisti e resolvi colocar esta matéria aqui para refletirmos juntos.
Eu odeio, digo ODEIOOOOOOOOOO, ouvir ou ler que filhos adotivos vão dar problemas. Este é um pensamento antigo, totalmente ultrapassado, mentiroso …. e acredito que o texto da minha amiga Natália resume bem esse tipo de pensamento. Simplesmente é profetizar que todo adotado será marginal, drogado ou criminoso e isso é absurdo, não faz o menor sentido. Todos os filhos dão algum tipo de problema e sinceramente o que vejo de marginal Play Boy filhinho de sangue do papai...
Considero esta frase da minha amiga Grace, no texto que fez para sua filha Duda, perfeita: Seremos os grandes responsáveis pela construção de tua pessoa e em cada atitude tua boa ou ruim, nos reavaliaremos encontrando nossos pedaços dentro de ti.
Sim, porque nossos filhos serão moldados de acordo com os nossos exemplos, nossos valores e nosso caráter, afinal, somos o reflexo de nossos pais, do que aprendemos com eles e como aprendemos. Claro que existem distúrbios psicológicos e de personalidade, mas isso não tem nada a ver com “ser adotado” ou “ser biológico” isso é doença e é outros quinhentos, pode acontecer com qualquer um, não se adquiri, se nasce assim (lembram da Suzana von Richthofen, né? biológica, né? Nunca esqueçam dela).
Agora reflitam sobre essa matéria extraída do jornal Correio Braziliense de hoje.
Universitária forja sequestro
Aluna de direito telefonou fingindo ser o bandido e pediu resgate de R$ 8 mil. Polícia rastreou ligações e flagrou-a em pousada na 703 Norte
Uma jovem de 18 anos foi presa, na madrugada de terça-feira, após forjar o próprio sequestro. Ela chegou a pedir à mãe um resgate de R$ 8 mil. A garota, identificada pela polícia apenas como Antônia, foi encontrada por volta das 4h, em uma pousada na 703 Norte, enquanto dormia. A universitária acabou presa em flagrante por extorsão e, caso seja condenada, a pena pode variar entre 4 e 10 anos. Ela está presa temporariamente no Presídio Feminino do Gama (Colmeia).
Antônia saiu de casa, uma quitinete no Sudoeste, antes das 7h de segunda-feira, como se fosse para a faculdade, onde cursa o segundo semestre de direito. Por volta das 7h40, a garota ligou para a mãe fingindo ser seu suposto sequestrador. Na ligação — que não identificava o número do telefone — ela pediu o resgate.
A mãe de Antônia suspeitou que fosse um golpe de falso sequestro e tentou localizar a filha, mas a garota não atendeu ao celular. A mulher foi ainda até a faculdade e não encontrou Antônia. A ocorrência foi registrada na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) e as investigações ficaram a cargo da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) da Polícia Civil. O caso foi solucionado em menos de 24 horas.
Pelo valor pedido no resgate, os investigadores suspeitavam que a menina não estava em cativeiro e que os criminosos não eram profissionais. Com o rastreamento das ligações e outros procedimentos, a polícia descobriu o local onde ela estava. A própria Antônia foi quem abriu a porta do quarto. Ao ver que eram policiais, ela chegou a alegar que os sequestradores haviam saído e que não fugiu por medo.
Dois celulares
Entre às 7h40 e 14h40 de segunda-feira, Antônia fez cinco ligações e enviou uma mensagem para a mãe. Ela utilizou dois celulares para fazer contato. Em um aparelho que não utilizava mais, Antônia colocou um chip que afirmou ter encontrado na rua. Três ligações foram realizadas com o chip “encontrado”. Nas outras duas, a jovem alegou que os sequestradores haviam permitido que ela entrasse em contato com a família, para dar a certeza de que havia sido raptada.
Nos telefonemas e na mensagem de texto, enviada às 14h25, Antônia dizia que seria morta caso a família não fizesse o pagamento. A mãe, que trabalha em um salão de beleza, tentou reunir o dinheiro para pagar o resgate. Ela não reconheceu a voz da filha nas ligações. A mãe de Antônia só disse à polícia que parecia ser de uma mulher estrangeira. Apontou como suspeita uma pessoa que prestou serviços de transporte escolar quando a família morava em Samambaia. Por coincidência, atualmente essa pessoa também mora no Sudoeste.
Prova de amor
Antônia disse à polícia que forjou o sequestro para saber se a mãe realmente gostava dela. O resgate seria uma prova de amor e a menina devolveria o dinheiro. No entanto, o delegado chefe da DRS, Eric Seba, acredita que o valor seria utilizado em diversão e na compra de roupas. “Nós acreditamos que ela pegaria o dinheiro e sairia com o namorado, viajaria e gastaria no fim de semana”, diz.
Aos amigos e ao namorado, Antônia disse que viajaria ao Maranhão para visitar a avó doente. Segundo ela, voltaria na terça-feira, mesmo dia que combinou com a mãe o pagamento do resgate. “A mãe está em choque. Não sabemos se o pior foi a preocupação com o sequestro da filha ou saber que quem forjou o crime foi a própria Antônia”, conta o delegado.
Eric Seba diz que esse não é o primeiro caso e serve para mostrar que até brincadeiras não passam impunes.
Li as opiniões dos Internautas, alguns comentando sobre ela estar cursando Direito, sinceramente acho que isso não vem ao caso, porque segundo semestre ela nem entrou nas matérias técnicas propriamente ditas. Acredito que o que vem ao causo aqui é a questão dos limites mesmo, da educação, do ensinar que toda ação tem uma reação, que tudo que fazemos, bom ou ruim, tem consequências. E, é claro, o fato de que muito provavelmente é filha biológica, porque se fosse adotiva a chamada da matéria seria: Filha Adotiva Forja Sequestro (como sempre)
Vou colocar aqui também um trechinho da entrevista retirada do site PAPO DE MÃE com o psiquiatra e educador, Içami Tiba que achei interessante:
RS: Castigo resolve?
IT: Não. Se castigo resolvesse todos os filhos seriam maravilhosos porque eu nunca vi uma criança que não tenha sido castigada. O que educa é corrigir o erro na base da consequência. Todo mundo fala: “errar é humano” ou “errando é que se aprende”. Isso é mentira. É corrigindo o erro que a gente aprende. Se não aprender, tem que aplicar consequências. Mostrar o que ele provocou por não ter feito algo. Então vai corrigir pra não fazer outra vez. Temos uma coisa que odiamos: corrupção, desvio de verbas... coisas que horrorizam, mas onde isso começou? Dentro de casa! Quando o filho de 6 anos pega dinheiro pra comprar lanche e vai lá e compra figurinha... Chega em casa e os pais ainda ajudam a colar no álbum! O que aconteceu? Os pais endossaram o desvio de verbas! Ele usou o que não podia. O dinheiro era para o lanche e não pra ele gastar com figurinha...
RS: O que pais devem fazer nessa hora?
IT: Devem dizer: “olha, você errou filho e você vai, durante uma semana, levar lanche de casa. Na próxima semana, a gente tenta outra vez. Se você acertar, aí vai ganhar dinheiro pro lanche, se outra vez gastar com o que não deve, vai ficar mais uma semana levando lanche de casa e ponto”. Ele aprende. Porque, caso contrário, depois sai de carro para ir até a padaria e dá volta pela cidade. Abusa do que não é dele. E quem ensinou??? Não adianta só o pai falar. Tem que ensinar. Filho faz o que aprendeu. E como aprendeu? Vendo!!! A transgressão é fácil. O “jeitinho” que se conseguem as coisas, a criança vê. A criança faz o que vê. Se o pai vai ultrapassar alguém no trânsito, ofende e xinga, pode estar certo de que a criança ali atrás já está com ódio do outro. É isso que ele está ensinando. Daí não adianta dizer que não pode xingar... Acha que por falar corrigiu o erro? Ele que não fale palavrão, ele que mostre o bom exemplo!
1 comentários:
Um absurdo! bjs
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