Olá Amigos!!!
Hoje estou renovada depois de mais uma reunião do grupo Aconchego que fui ontem. É muito bom participar de grupos de apoio a adoção, é uma terapia.
Se você ainda não participa de um, a minha dica é PARTICIPE, depois que você for a primeira vez, não vai mais querer parar de participar.
Minha querida Soraya, presidente do grupo sempre com seus exemplos práticos e perfeitos é maravilhosa. Admiro-a muito pelo seu trabalho e pela sua pessoa.
Ontem o tema girou sobre a hora de contar e como contar a seus filhos que eles são adotivos. O quanto é cruel esconder uma verdade que é dele, é parte de sua história, assim como temos nossa história o nosso(s) filho(s) também tem a dele. Na verdade é afirmar o que ele já sabe, porque os filhos adotivos sabem que o são. Como diz a Soraya, imagina negar ou esconder o que no fundo eles já sabem? Isso é enlouquecedor para qualquer pessoa.
Aqui no blog no menu “Informações” vocês encontram todos os grupos de apoio a adoção cadastrados ANGAAD (Associação Nacional dos Grupos de Apoio a Adoção).
Procure um na sua cidade e participe!
Introdução
O capítulo adoção de filhos é ainda um tabu quer para o casal, os familiares e amigos.
Além do mais por tantas facetas que apresenta seriam necessários centenas de artigos para encarar todos os ângulos do complexo assunto
Em primeiro lugar um casal que pretende adotar uma criança deve ter em mente que o processo de adoção é de competência exclusiva do Poder Judiciário.
Os juízes das Varas da Infância e da Juventude é que definem a situação de crianças e adolescentes, declarando se estão aptos a serem adotados. Dentro de sua área de jurisdição, compete a cada juiz aprovar a inscrição de casais em cadastro específico e decidir sobre os pedidos de guarda e adoção.Os interessados devem comparecer pessoalmente a essas Varas.
As crianças órfãs, abandonadas, vítimas de qualquer forma de abuso, exploração e violência, ou cujos pais perderam o pátrio poder, e que foram abrigadas em instituições, dependem de ordem do juiz para serem removidas dos abrigos, encaminhadas à guarda provisória de famílias substitutas, ou adotadas, após os procedimentos regulares de habilitação e adoção.
A adoção de uma criança é precedida de muitos palpites devendo os pais ter uma determinação produto de um planejamento de que desejam uma criança para criar, em última análise a adoção, é um legítimo ato de amor, porque é produto de uma reflexão ao contrário do filho biológico que muitas vezes nasce em razão de uma relação sexual e portanto não estava programado.
O Preconceito
É comum o primeiro questionamento com referência a origem da criança, principalmente se os traços não estejam dentro dos padrões do "manequim" que os palpiteiros tentaram estabelecer isto é descrevendo como se os adotantes fossem numa loja comprar uma boneca
Outro aspecto é que há sempre um desejo explicito de só desejarem crianças recém-nascidas.
Há também um comportamento estranho quando os adotantes na maioria das vezes tentam ocultar e evitar contar a verdade criando um mecanismo de tornar a adoção semelhante a concepção natural"
Quando os pais devem contar a criança que é adotiva
Não faltará a ocasião para a criança indagar aos pais quer por uma ação instintiva ou quer por ouvir de outras pessoas.
Quando a criança perguntar os pais devem estar psicologicamente preparados para responderam a criança todas as perguntas que lhe forem formuladas sem esconder nada não esquecendo que a inteligência da criança não pode ser sub-estimada pois que quando se deixa de dizer uma meia verdade é que a estima da criança aos pais adotivos cai totalmente por terra
Fantasiar a verdade é um sério risco porque a mentira tem pernas curtas e um dia ela captará a contradição
O Mito que o filho adotivo mais cedo ou mais tarde vai ser problemático
É absurdo tal preconceito pois que também os filhos biológicos acarretam aos pais sérios problemas comportamentais.
É evidente que a criança adotiva pode criar problema quando os pais ocultam a sua situação, e ao tomar conhecimento poderá experimentar um comportamento de revolta.
A grande preocupação dos adotantes é quando as crianças querem saber quem são os seus pais verdadeiros, de onde vieram e chegam muitos a querer conhecê-los.
Ai o bom senso determina que a criança seja atendida no seu anseio, e é evidente, se a adoção não foi bem estruturada podem surgir problemas de a criança ficar com os sentimentos divididos. A intervenção de um especialista é necessária no caso.
Mas, se o casal é amoroso, compreensivo e estabelece uma relação sadia com os familiares de origem, a criança irá com auxilio psicológico superar o drama do abandono que na sua cabeça não deixa de ser dramático.
Daí toda a adoção deverá ser feita dentro dos moldes jurídicos, pois que tais fatos podem ocorrer quando pessoas desinformadas acreditam que é mais fácil adotar uma criança recebendo-a da própria mãe biológica e registrando-a como se fora filha, nascida da união dos pais adotantes. Mas não é. Este tipo de adoção é irregular e, na verdade, até fraudulento. Escolher ou receber uma criança por doação de uma mãe biológica que não tem condições de criar o filho para depois legalizar a situação, não é um caminho aconselhável, pois que o casal pode se frustrar quando a adoção não for concedida, e se a criança tiver que voltar para um orfanato.
Importa ressaltar que as adoções cancelam os vínculos familiares anteriores, e cria um novo vínculo definitivo, não permitindo quaisquer questionamentos futuros.Portanto sendo regular é absolutamente sigilosa a origem e destino dos adotados torna mais segura a relação dos pais adotivos..
Nova dimensão de adoção tecnológica : os filhos de proveta
Muitas mulheres estéreis sem causa aparente fazem várias inseminações sem resultado e muitas vezes pelo fato de também o esposo sofrer de azoospermia (ausência de espermatozóides vivos no sêmen), recebem embriões até por doação de mães que não pretendendo ter mais filhos fazem doações de embriões excedentes do processo de FIV (fertilização in vitro.Daí engravidam.Eis mais um novo capítulo de um filho adotivo.
PÍLULA DA FRATERNIDADE 1) OS PAIS QUE SÃO CANDIDATOS A ADOÇÃO DEVEM CONHECER A LEGISLAÇÃO QUE ESTÁ INSERIDA NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990; 2) ADQUIRIR A CONSCIÊNCIA DA RESPONSABILIDADE MORAL E PSICOLÓGICA DE TÃO IMPORTANTE PASSO DE AMOR AO PRÓXIMO; 3) TER A DETERMINAÇÃO DE SOBREPUJAREM O PRECONCEITO SOCIAL DE SEREM CONSIDERADOS INCAPAZES COMO SE NÃO TIVESSEM A COMPETÊNCIA DE CUMPRIR A FUNÇÃO BiOLÓGICA DE PROCRIAR. |
· ROQUE THEOPHILO - Professor Universitário, Psicoterapeuta, Sociólogo e Jornalista Profissional. Autor da denominação «O Amigo Psicólogo ®». Presidente da Academia Brasileira de Psicologia da Academia Internacional de Psicologia, e Diretor Geral do Instituto Brasileiro de Estudos Sociais, reconhecido de Utilidade Pública.É um dos pioneiros da Psicologia no Brasil, e um dos fundadores do Conselho Federal de Psicologia.
- O PROFESSOR FALECEU EM 24 /03 /2009 aos 78 anos em SP.
FONTE: http://www.psicologia.org.br
3 comentários:
Que delícia, né... As coisas vão se encaminhando... daqui a pouco a postagem será sobre o moreninho... tenho certeza!!! Uma semaninha de paz e novidade boas...Continuo te amando... Bjssss
Lê
Amémmmmmm amiga.
Beijinhos tb amo vc
Acho q todas as pessoas que tem uma vida estavel, deveria adotar uma criança,independente da etnia ou idade.pois adoção e sinal de doação de amor.
Gostaria que as pessoas amassem mais os seres humanos do que animais, pois estamos cansados de ver pessoas gastando rios de dinheiro com animais de estimação, mesmo sabendo que tem "irmãos " abandonados esperando por um lar, um carinho ou até mesmo um prato de comida.
Que DEUS ilumine a mente das pessoas e coloque mais amor e fraternidade nos corações.
parabéns pela idéia deste blog.
Postar um comentário